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segunda-feira, 22 de abril de 2013

Cronologia de Eventos Winepunk 1ª Parte

Universo Winepunk: Cronologia de eventos 1918-1920 (incluindo ponto de divergência)


1918:
 
(Prisioneiros de Guerra do Corpo Expedicionário Português)

 Abril, 9-10 – Batalha de La Lys, onde o Corpo Expedicionário Português sofre pesadas baixas.
Novembro, 11 – Armistício da I Guerra Mundial.
Dezembro, 14 – Assassinato de Sidónio Pais por José Júlio da Costa.

1919:

(Paiva Couceiro --> Link)

Janeiro, 10-13 – Revolta de Santarém; tentativa falhada de golpe da “República Velha”.
Janeiro, 18 – Início das negociações para o Tratado de Versalhes, em Paris.
Janeiro, 19 – Proclamação da Monarquia no Porto. Implantação da Junta Governativa do Reino, liderada por Paiva Couceiro. A adesão do Norte à causa monárquica é rápida, até à linha do Vouga.
Janeiro, 22 – Paiva Couceiro deixa o Porto à frente de uma coluna armada com intenção de tomar Coimbra.
Janeiro, 22 – Tomada de Monsanto; revolta monárquica em Lisboa.
Janeiro, 22 – Paiva Couceiro ocupa Ovar.
Janeiro, 24 – Escalada de Monsanto; contra-ataque vitorioso das forças republicanas aniquila aspirações monárquicas.
Janeiro, 24 – Paiva Couceiro toma Estarreja.
Janeiro, 27 – As tropas monárquicas são travadas na Batalha das Barreiras (Águeda), mas (ponto de divergência) a intervenção relâmpago de uma coluna monárquica originária de Guarda/Covilhã, instigada por Francisco Rolão Preto (personagem histórica) e integrada pelos efectivos que haviam conseguido fugir do fiasco de Lisboa (ficcional) numa marcha forçada pela Serra da Estrela, impede a vitória republicana. Esta acção ficaria conhecida por “A Marcha dos Elefantes”.
Janeiro, 28 – Apesar da vitória, Paiva Couceiro reconhece que esticou demais as suas linhas de abastecimento e o cansaço dos seus homens e retrocede para Albergaria-a-Velha.
Fevereiro, 4 – Escaramuças assentam grosseiramente numa linha Aveiro-Albergaria-Viseu-Covilhã, ao longo da qual se constroem fortificações e trincheiras enquanto ambos os lados recuperam o fôlego e se reagrupam.
Fevereiro, 13 – Os representantes da Monarquia do Norte nas zonas fronteiriças são presos pelas autoridades monárquicas espanholas, a pedido do governo de Lisboa (nomeadamente António Sardinha em Badajoz) (facto histórico).

Fevereiro, 16 – Apesar de lograrem extinguir alguns dos focos republicanos ainda a Norte, a situação torna-se insustentável, com notícia de fortes preparativos militares do Sul. O “Paladino”, envia uma mensagem urgente a El Rei D Manuel II, que continua até aqui irredutível na condenação da conduta insurrecta. “Teremos Rei, mesmo que outro Rei”, escreve Paiva Couceiro, ameaçando veladamente apoiar o ramo Legitimista. A mensagem é confiada ao primeiro agente do recém-criado Serviço de Informações da Monarquia, conhecido apenas como A Repartição, que, apesar do bloqueio naval republicano, se introduz em alto mar num vapor inglês que retorna do serviço de correio de Gibraltar. 
(Ilya Mechnikov --> Link)

Fevereiro, 18 – O cientista russo Ilya Ilyich Mechnikov (personagem histórica), em visita de trabalho ao Instituto Pasteur do Porto desde o início do ano (ficção), coloca os seus préstimos ao serviço da Junta Governativa do Reino. Atendendo à sua grande experiência no apoio bélico do Instituto Pasteur de Paris durante a I Guerra Mundial (facto histórico), a oferta é prontamente aceite.

Fevereiro, 22 – A resposta Real chega, codificada, por TSF (telefonia sem fios). El’Rei aceita voltar, mas teme ser impedido pela hesitação dos ingleses. A Repartição coloca entretanto em prática um plano para a fuga do monarca.


Fevereiro, 24 – Mechnikov vistoria com Paiva Couceiro as defesas da Monarquia na Linha do Vouga. Na Covilhã é rechaçada uma primeira grande ofensiva republicana.

Fevereiro, 25 – D Manuel II desembarca na Corunha, beneficiando dos contactos monárquicos que sempre apoiaram as incursões idas da Galiza. O plano d’A Repartição é exactamente o inverso de fazer o monarca passar despercebido. A comitiva avança pelo interior, e a notícia espalha-se depressa. 

Fevereiro, 27 – As ordens do governo espanhol para deter o monarca português, de quem surgem por todo o lado relatos da sua passagem, a maioria obrigatoriamente fantasiosos, e a agressividade das tropas que lhe tentam descortinar o esconderijo, saldam-se num rastilho que faz explodir o nacionalismo galego. Desnorteadas com a reacção, uma demonstração em Santiago de Compostela despoletada pela prisão de um sósia de D Manuel II na cidade resulta num banho-de-sangue. O verdadeiro monarca embarca novamente no Cabo Finisterra.

Março, 1 – Quando El´Rei desembarca em Vigo, já a Galiza declarou a sua união à Monarquia do Norte, com diversos focos de combates.

Março, 3 – Perante as notícias da entrada iminente de El´Rei em território nacional, acentuam-se mais ainda os combates na Linha do Vouga, com várias ofensivas republicanas, inclusivamente com a utilização de armas químicas. A linha de defesa monárquica resiste, muito à conta das precauções implementadas à ordem de Mechnikov.
Março, 8 – Entrada triunfal de D Manuel II. Pelo caminho, a Repartição frustra duas tentativas de assassinato montadas pela sua congénere republicana, a Polícia Preventiva (facto histórico).
Março, 10 – Temporariamente aliviados do bloqueio de armas, comida e matérias-primas pela união da Galiza, a Monarquia do Norte está no entanto condenada a definhar.
Março, 11 – Para piorar, perante a recusa de D Manuel II, pressionado pelos seus conselheiros, de renegar o apoio da Galiza, a Espanha proclama oficialmente guerra à Monarquia do Norte.
Março, 12 – Mechnikov apresenta os seus trunfos para colmatar a inferioridade bélica da Monarquia do Norte: a produção de biocombustível com base numa nova estirpe de leveduras, que ele baptiza como Saccharomyces monarchica, e os transportes mecanizados com ele alimentados (herdeiros dos tanques da I Guerra Mundial, e baptizados com o petit nom do cientista: “Mecha”). A governação real aprova os seus planos, e é dada ordem para iniciar imediatamente a laboração.
Maio, 1 – Termina finalmente a época das chuvas. A Primavera veio para ficar. Está lançada em pleno a Guerra Civil Winepunk…

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